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MADRE, projeto solo de Luiza Pereira, lança o single Sirenes e apresenta lado B do álbum

Faixa é a terceira a antecipar o disco que será lançado neste ano

Ainda era pandemia quando Luiza Pereira – que assina seu projeto solo como MADRE – começou a compor as músicas que integram o disco que será lançado este ano pela Seloki Records. Entre as faixas, está Sirenes, que chega agora às plataformas digitais acompanhada de um visualizer. “Um dia eu estava tocando guitarra e reparei no número absurdo de ambulâncias que passavam na minha rua. Aquelas sirenes simbolizavam bem o contexto e a angústia daquele momento. Então fiz um dedilhado e compus a letra, que fala sobre isso”, conta Luiza sobre o processo de criação.

Terceiro single a ser lançado, Sirenes apresenta o lado B de Vazio Obsceno, o primeiro álbum solo da artista, que assina a produção musical ao lado de Luccas Villela, que foi seu parceiro de banda na INKY. “Quis lançar Sirenes como single para apresentar a cartela de cores do disco. Essa é a única música que tem um synth arpeg, que é o que as pessoas me conheceram fazendo na INKY. Mas o synth só aparece nos 30 segundos finais e essa é a última faixa. Tem uma certa ironia em só entregar isso no final e terminar o álbum assim”, divide.




Sobre as referências, Luiza conta que, ao mostrar a música para um amigo, foi questionada se foi inspirada pelo “canto das sereias”, por conta das vozes cantaroladas que aparecem ao longo da música. “Não compus com essa intenção, mas fez muito sentido: o canto das sereias e as sirenes como um som que precede o fim”, comenta. “Para compor eu nunca tenho referências, porque esse processo é muito intuitivo, deixo que tudo seja o mais livre possível. Mas quando já tinha a composição, Luccas e eu tínhamos ‘The Rip’, do Portishead, como uma referência para gravar e pensar na estrutura. Também tem um quê de Radiohead, que é inevitável, pois é uma das bandas que eu mais gosto e mais ouvi na vida”, continua.

Luiza Pereira iniciou sua carreira à frente da INKY como compositora, instrumentista e vocalista. Com a banda, lançou “Parallels” (2013), “Primal Swag” (2014), “Malrip Gaws” (2015) e “Animania” (2016). Em 2011, “No One’s Town”, uma composição sua, foi selecionada em um concurso mundial da Philips, levando a banda a performar com a Metrópole Orkestra de Amsterdam com produção de Steve Lilliwhite (The Smiths, Souxie And The Banshees, U2). De 2012 a 2018, Luiza ganhou notoriedade com o grupo e tocou em festivais ao redor do Brasil e do mundo.

Ouça aqui: https://ingrv.es/sirenes-rp5-c

Nascida e criada em São Paulo, a artista formou sua identidade musical a partir de influências do rock, da música eletrônica e da música brasileira, como Radiohead, Elza Soares, Rita Lee, PJ Harvey e Björk. Luiza possui uma linguagem questionadora, punk e potente, mesmo que em sussurros. E após um hiato musical, ela volta agora como MADRE, nome artístico que assina sua carreira solo, anunciada com  o single duplo CAOS/TRANSE. Em 2024, ela lança seu primeiro disco, intitulado “Vazio Obsceno”, com produção musical sua e de Luccas Villela.

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Redação

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Neder de Paula é fundador, CEO do portal e web rádio OverRocks. Designer, webdesigner, videomaker, apaixonado pela família, quadrinhos, cinema, tv, UCM, DCU, metalhead desde os 12 anos e curador musical na Divulguei e Groover.