
Impulsionada por uma mistura de energia crua e a vontade de se conectar com o público, a banda Ritalina, desde sua estreia em uma festa de fim de ano em 2018, se estabeleceu como um dos nomes em ascensão na cena de Curitiba e região metropolitana. A trajetória da banda passa por casas de shows, moto clubes, cervejarias, festivais e até eventos corporativos, mantendo sempre a energia e atitude que definem o seu som.
Embora a Ritalina tenha inicialmente conquistado espaço com versões enérgicas de clássicos do punk e hardcore, como Raimundos, Charlie Brown Jr., NOFX e The Clash, eles rapidamente começaram a inserir suas próprias composições nos shows. Agora, em novembro de 2024, a banda celebra o lançamento de seus primeiros singles nas plataformas de streaming, dando um gostinho do que está por vir em seu primeiro álbum, intitulado “Música Ruim Tem Que Ser Alta”.
O título do álbum, assim como sua capa, não poderiam ter surgido de uma história mais punk. Durante um show em 2021, no aniversário da irmã do ex-baixista Nan, a banda experimentou um daqueles momentos que são ao mesmo tempo caóticos e memoráveis.
A festa, em uma casa com piscina e jacuzzi cercadas por vidros, foi palco para uma das performances mais intensas da banda. Enquanto tocavam “Hipocrisia”, o volume atingiu níveis tão altos que uma das janelas explodiu, assustando todos os presentes. Esse momento virou uma espécie de lenda dentro da banda e deu origem tanto ao nome quanto à capa do álbum, que retrata uma janela estilhaçada e uma banheira cheia de cacos de vidro.
Os Singles: “Hipocrisia” e “Dopamina”
Os dois primeiros singles lançados pela Ritalina, “Hipocrisia” e “Dopamina”, já dão uma amostra da proposta da banda. Com letras que misturam humor ácido, críticas mordazes e uma boa dose de filosofia de bar, as músicas são rápidas, pesadas e carregadas de atitude. A sonoridade é um reflexo direto das influências da banda, que passeia por diversas vertentes do punk rock, hardcore e skate rock, trazendo à tona a energia de nomes como Green Day, Bad Religion, Rage Against The Machine, e Sublime.
Mas, apesar da forte influência de clássicos do punk, a Ritalina imprime sua própria identidade em cada faixa. As composições autorais misturam a irreverência e o humor característicos do rock nacional, com uma sonoridade que transita entre o punk sujo e o hardcore melódico, criando algo ao mesmo tempo nostálgico e fresco.
Enquanto trabalha na finalização do álbum “Música Ruim Tem Que Ser Alta”, a Ritalina segue realizando shows cheios de energia, mantendo o público fiel aquecido tanto com seus covers quanto com as composições inéditas. Segundo a banda, o álbum será uma jornada por faixas agitadas, pesadas e rápidas, com letras que oscilam entre o cômico e o provocativo, sem medo de provocar o público com irreverência.
A expectativa é de que as novas faixas tragam ainda mais dessa mistura de crítica social, humor excêntrico e, claro, volume alto. Como eles mesmos dizem, “músicas com muito ódio e pouco fundamento”, mas com uma autenticidade que só quem já quebrou uma janela com o som pode oferecer.
Fiquem ligados, pois o som da Ritalina está apenas começando a ganhar força, e o que já começou com vidros estourando, promete ser ainda mais explosivo.
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