Fracktura estreia com “Time: Machine” e entrega alquimia sonora entre rock progressivo e jazz
Banda multinacional liderada por brasileiro lança álbum conceitual e videoclipe cinematográfico que desafiam as fronteiras do rock experimental
A cena underground internacional ganha um novo protagonista: a Fracktura. O grupo, formado por músicos do Brasil, Estados Unidos e Argentina, estreia com o álbum Time: Machine, já disponível nas plataformas digitais, acompanhado de um videoclipe cinematográfico que traduz em imagens toda a complexidade da obra.
Liderada pelo músico brasileiro André Machado III, a Fracktura constrói um som difícil de rotular — e faz disso sua maior virtude. Em seis faixas que se encaixam como peças de um quebra-cabeça sonoro, o disco percorre terrenos que vão do rock progressivo ao jazz e à música clássica pós-moderna, criando texturas que hipnotizam.
A formação internacional — André Machado III (BR), Karis Tucker (EUA), Andrew Angelle (EUA), Ander Peterson (EUA), Camila Nebbia (ARG) e João Cordeiro (BR) — é um reflexo direto da natureza híbrida da banda. Desde 2017, quando surgiu em Cincinnati (Ohio), a Fracktura vem experimentando o que o avant-garde rock tem de mais desafiador, apontando para um som que escapa de qualquer gaveta. E a imprensa especializada percebeu cedo: o Huffington Post classificou o grupo como “musicalmente exigente e extremamente complexo, ao mesmo tempo que transborda uma austeridade jovial”.
Time: Machine é um disco que não se contenta com fórmulas. Influenciado por ícones como King Crimson e Frank Zappa, o álbum propõe um mergulho em labirintos sonoros, onde o tempo é desconstruído e reconfigurado em narrativas não lineares. Temas ressurgem em novas roupagens, dissonâncias se entrelaçam com melodias etéreas e mudanças rítmicas surpreendem o ouvinte a cada curva.
“O repertório do álbum forma um ciclo, pensado para soar como um diálogo entre as faixas — cada uma sussurrando à próxima, em um movimento que ressoa e se transforma”, explica André. Gravado remotamente — com cada integrante registrando suas partes em estúdios próprios — o álbum foi mixado por Mauricio Avila e Scott Moughton e masterizado por Fernando Delgado. Segundo André, o processo exigiu alto grau de planejamento e um espírito de experimentação para alcançar coesão e unidade.
Assista ao clipe de “Time Machine”:
Para marcar o lançamento, a Fracktura disponibilizou o videoclipe de Time Machine, dirigido pelo cineasta brasileiro Diogo Oliveira. O vídeo mergulha nos questionamentos filosóficos do álbum e traduz visualmente a sensação de um sonho fragmentado, repleto de simbolismos e interpretações abertas.
Em um momento em que o rock independente busca novos horizontes, a Fracktura surge como um sopro de originalidade, unindo força bruta e delicadeza, caos e beleza. Em Time: Machine, a banda não apenas brinca com o tempo — transforma-o em uma linguagem musical própria, oferecendo uma experiência cerebral, visceral e, acima de tudo, livre.
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