A Arte é Humana: O manifesto da Kaiju contra a reprodução sem alma
Por que qualquer pessoa faz arte? Se você tem essa resposta, conta pra gente. Porque, no fundo, ninguém sabe. O que se sabe é que a arte não é uma escolha — é uma necessidade. É o que torna o humano mais… humano.
Essa é a essência do que move a Kaiju, uma editora independente de Santos/SP, que encontrou nos quadrinhos sua maneira de colocar sua visão no mundo. Mas a paixão vai além dos traços e balões de fala. O fantástico, o impossível e o inimaginável fazem parte de seu DNA desde sempre.
O selo Kaiju foi criado pelos artistas gráficos Mauro de Abreu, desenhista, quadrinista e editor na Kaiju e Giovanni Spinelli, designer e quadrinhista, que compartilham esse compromisso com a arte autêntica e feita por mãos humanas.
Nos últimos tempos, a equipe da Kaiju tem assistido com preocupação a ascensão de certas “ferramentas estranhas” que brincam com algo essencial: a expressão humana. A criatividade, transformada em mera reprodução sem alma. O trabalho árduo de mestres do ofício reduzido a um conjunto de pixels gerados em segundos. A paixão, substituída por memes descartáveis.
Diante desse cenário, a Kaiju tomou uma decisão.
Ali na editora, cada traço, cada pixel, cada onomatopeia, cada personagem — herói, vilão ou monstro —, cada nave espacial, cada jornada e cada emoção são frutos de mãos humanas. Criadores de carne e osso, que erram, acertam e aprendem no processo. Porque errar faz parte do caminho. Porque a arte nunca foi sobre perfeição, utilidade ou pressa. Isso é um compromisso inegociável.
A arte é sobre ser humano. E a Kaiju não quer — e nunca vai querer — deixar de ser.
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