Meu Nome É Francisco mergulha em beats, poesia e brasilidades no álbum “Só O Tempo Que Dá Nome Às Coisas”

O cenário da música urbana e alternativa brasileira acaba de ganhar um novo capítulo com o lançamento do álbum “Só O Tempo Que Dá Nome Às Coisas”, do projeto Meu Nome É Francisco. Sob essa alcunha, o cantor, compositor, instrumentista e produtor Daniel Francisco canaliza vivências pessoais e estéticas da metrópole paulista em dez faixas que transitam livremente entre a nova MPB, o trap, o jazz e os ritmos afro-brasileiros.

Natural da zona norte de São Paulo, Francisco carrega em sua trajetória uma bagagem sólida tanto no palco quanto nos bastidores. Formado em produção musical e canto popular, ele também dirige o estúdio e selo PreguiSom — espaço que tem se consolidado como um polo criativo para a música urbana contemporânea, com foco em liberdade artística e pensamento crítico.

Desde 2018, Meu Nome É Francisco vem lançando singles e experimentando sonoridades. Em 2024, um EP serviu como o “Lado A” dessa nova fase, preparando o terreno para o disco completo. Agora, em “Só O Tempo Que Dá Nome Às Coisas”, Francisco apresenta uma obra conceitual, que trata o tempo como matéria sonora e poética. “Falo sobre diferentes formas de tempo: passado, presente e futuro, que se conectam em ritmos que vão surpreender quem conhecia meu trabalho antes disso”, afirma o artista.




A musicalidade do disco é ampla e sofisticada. Em “Dreamlike”, o ouvinte é levado a um território onírico onde bossa nova e Drum & Bass se entrelaçam. Já “Embrulho” aposta em harmonias de jazz com camadas vocais delicadas, enquanto a romântica “Besta” traz o suingue de ritmos como o afoxé e o ijexá, filtrados por uma estética pop global, groove indie e texturas eletrônicas.

O álbum também é colaborativo: participam nomes de destaque da nova cena, como Alan Bernardes, Eluna, Ariele Porto, Baobá, Marcos Paiva e Daniel Carlomagno. Entre composições autorais e interpretações de músicas de outros artistas contemporâneos, Francisco se afirma como um mediador criativo entre diferentes linguagens e gerações.

Ouça “Só O Tempo Que Dá Nome Às Coisas”: https://tratore.ffm.to/stqdnac

Além do álbum nas plataformas digitais, o projeto ganha desdobramentos visuais com vídeos no YouTube e um espetáculo ao vivo de mesmo nome — uma performance que, segundo o artista, propõe “experimentações de inquietude e divergências mentais, poéticas e outras que só o tempo dirá”.

Com “Só O Tempo Que Dá Nome Às Coisas”, Meu Nome É Francisco entrega um álbum denso, sensível e inovador, que espelha as contradições e a beleza das ruas de São Paulo, propondo um diálogo potente entre o íntimo e o coletivo, entre o tradicional e o contemporâneo.

Acompanhe Meu Nome É Francisco nas redes:

https://youtube.com/@meunomeefrancisco

https://instagram.com/meunomeefrancisco

https://meunomeefrancisco.bandcamp.com

https://facebook.com/meunomeefrancisco

Por Hominis Disss

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Neder de Paula

Neder de Paula

Neder é fundador, CEO do portal e web rádio OverRocks. Designer, webdesigner, videomaker, apaixonado pela família, quadrinhos, cinema, tv, UCM, DCU, metalhead desde os 12 anos e curador musical na Divulguei e Groover.

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