João Gordo elogia nova formação da Nervosa e destaca Jailbreak em entrevista no SuperPlá
Em um bate-papo cheio de energia e bom humor, João Gordo, vocalista do lendário Ratos de Porão, conversou recentemente com Prika Amaral, vocalista e guitarrista da Nervosa, em seu popular podcast, SuperPlá. A entrevista foi repleta de revelações sobre a atual encarnação da banda e seu mais recente trabalho de estúdio, “Jailbreak”.
A formação atual da Nervosa, composta por Prika Amaral, Helena Kotina na guitarra, Hel Pyre no baixo e Michaela Naydenova na bateria, recebeu elogios entusiasmados do veterano do punk e thrash metal, João Gordo. O vocalista destacou a qualidade sonora da banda, elogiando a química entre os membros e a energia que transmitem em suas performances ao vivo.
Durante a entrevista, João Gordo não poupou elogios ao novo álbum da Nervosa, “Jailbreak”, ressaltando a evolução musical e a maturidade sonora apresentadas no trabalho. O álbum, que mostra a constante busca por inovação da banda, promete agradar os fãs do thrash metal e fortalecer ainda mais a posição da Nervosa no cenário do rock independente.
Uma observação interessante feita por João Gordo durante a conversa foi a comparação entre os estilos musicais das duas bandas lideradas por ex-membros da Nervosa: a Crypta. Segundo o frontman do Ratos de Porão, o thrash metal da Nervosa é mais agradável aos ouvidos do que o black/death metal da Crypta, que ele descreveu como um som mais “quadrado”. Essa análise acrescenta um elemento intrigante ao panorama do metal, levando os fãs a refletirem sobre as nuances e diversidade dentro do gênero.
É importante lembrar que a Crypta é formada por duas ex-integrantes da Nervosa, Fernanda Lira (vocal e baixo) e Luana Dametto (bateria), e conta ainda com as guitarristas Tainá Bergamaschi e Jéssica Di Falchi. Essa configuração única reforça a riqueza e complexidade do cenário musical independente, proporcionando aos fãs uma variedade de opções sonoras para explorar.
Confira abaixo um trecho:
João Gordo: “Dessa quebra da primeira formação da Fernanda acabou surgindo duas bandas completamente diferentes. Elas (Crypa) foram para um caminho black metal. O que você acha disso? O que você acha desse último disco delas [Shades of Sorrow]?
Prika Amaral: “Eu achei muito foda! É um puta trampo! A cena ganhou muito; a gente, musicalmente, profissionalmente e pessoalmente, só teve ganho”.
Gordo: “No meu gosto pessoal, eu gosto mais da Nervosa, da sua Nervosa, que é um thrashão. Aqueles black metal, eu não gosto muito! Mas reconheço que as minas são foda, tiram um puta som”.
Prika: “Eu acho muito foda! Elas foram para um caminho certo pelo o que elas queriam, pelo o que elas estavam na vibe. A gente tentou começar compor um disco juntas, antes da ruptura, e elas já estavam querendo puxar mais para o death metal, porque a Luana é super death metal. Mas a Nervosa é thrash metal”.
Gordo: “É um som, um death metal meio quebrado, né? É cheio de parteszinhas, é uma coisa muito cheio de técnica. Eu não consigo escutar por muito tempo, para falar a verdade. Mas reconheço que é muito foda”.
A entrevista no SuperPlá não apenas ofereceu uma visão íntima da Nervosa e seu último lançamento, mas também proporcionou aos ouvintes uma perspectiva intrigante sobre a diversidade musical no universo do metal. Com “Jailbreak” conquistando espaço nos corações dos fãs e o reconhecimento de figuras influentes como João Gordo, a Nervosa continua a escrever sua história no cenário do rock independente, prometendo mais surpresas e inovações no futuro.
Assista ao SuperPlá com Prika completo: