Após o álbum “Maestro” e o trabalho ao vivo, “Live in England”, ambos lançados em 2022, o guitarrista Luis Maldonalle apresenta “FURIA“, que saiu pelo selo Tree House Records. O material, que conta com 10 faixas e está disponível em todas as plataformas digitais, foi produzido por Lucas Arbalest, com arte da capa desenhada por Pedro Costa.
“‘FURIA’ é o meu terceiro álbum de estúdio em menos de dois anos. A grande diferença dessa vez é a escolha pelo timbre e sonoridade moderna assim como o contexto pesado. Quatro faixas são com voz, o que difere por completo dos outros dois. Há também duas faixas com orquestra, que torna o álbum bem completo no território heavy neoclássico”, comentou o guitarrista.
“O conceito da capa foi direcionado para ilustrar a ambiência de intensidade e furor que cercam o álbum. Um trabalho primoroso de Pedro Costa e foto de Cláudio Ferreira”, acrescentou.
Ao lado de Maldonalle, que registrou a guitarra e o baixo, o produtor Lucas Arbalest gravou a bateria e os teclados. Já os vocais ficaram a cargo do português Erich Martins em “I Am your Darkness”, “Heart Shaped of Dark” e “Eye of the storm” e Pedro Costa, como em “Wings of Fire”, primeiro single do álbum, em que divide as vozes com o guitarrista. “A faixa ”Wings of Fire’ traz uma vibe mais anos 70, de Jimi Hendrix especificamente, mas com um toque hard anos 80. A letra remete a clássica história do voo de Ícaro e as vozes do refrão ficaram a cargo de Pedro Costa”, detalha.Além de “Wings of Fire”, Maldonalle apresenta seus destaques pessoais do repertório de “FURIA”.
“‘Heart Shaped of Dark’ é uma música hard e pesada que realmente gosto como soa sombria, principalmente a melodia. Toda a concepção da letra é sobre Jeffrey Dahmer, o notório serial killer de Milwaukee. Sem dúvida, isso trouxe um grande drama e um tom dramático para ela”, avalia. “Porém, uma de minhas favoritas é ‘Mephisto’. Acredito que a música tem seu próprio ritmo e mistério, com o tema completamente ameaçador e letal. É super clássico como essa progressão pode ser maligna e hipnótica ao mesmo tempo. É como se algo realmente ruim e apocalíptico fosse acontecer”, acrescenta.